segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Oração da Pessoa

pessoa interessante interessada ou não. pessoa de boa, camaleoa. (pessoa)de lua,lunática,nua. fantástica, fanática de chuva. do bem, do grão. pessoa de sol, pessoa de chão. (pessoa)do ventre,quente. suave no verão. maluca, boa cuca. pessoa de dentro pra fora. do agora, daqui. vambora. vambora. universo estéreo, energia música, cola teu sopro em mim e traz só gente bacana.

CISCO KID.

FIZ UM CISCO DE OLHO SANGRAR POR INTEIRO. ERA JANEIRO, NÃO PUDE ESPERAR. FIZ O CISCO SANGRAR. OLHEI PERPLEXO CALMO, VERMELHO CISCO DERRAMAR. JOGUEI PALAVRAS ÁSPERAS,PÓLVORA. DEIXEI CISCO QUEIMAR. QUEIMEI INTEIRO, ERA JANEIRO. SANGREI VERMELHO, O CISCO LÁGRIMA.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ave Chic.

Quero te colher madura do pé. Pra brincar de amor com teu cheiro. Menina se verso você feito samba me assanho No enrosco gostoso da rede. Menina você é um riff maneiro. Um fino da bossa, um jazz brasileiro. Me entorta, me trinca, me deixa sem jeito. Neguinha tu é puro rock estrangeiro. To doido de louco pra ver. O teu sorriso amanhecer. De novo brilhando assim. Menina você é de fé. É fruta madura do pé. Que colho e guardo pra mim. Tem um sorriso mata leão. E um dengo veneno, cobra coral. O doce da boca pura perdição Me jogo e devoro até o final. Letra & Música by Leeh.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Começo e Recomeço.

Ah! Deixa eu te cuidar. Inventar declarações de amor. Só pra te namorar. Ah! E na ausência do que for melhor. A gente vai ficar, simplesmente por ficar. A dois. E depois amar ao por do sol. Que é pra noite ser começo e recomeço. Até de manhã. Letra & Música: Alexandre Leeh

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Sós.

É melhor desistir de tentar de querer não saber dos meus beijos inteiros. Partidos ao meio pra curar a saudade que mora em meu peito e vive a cantar. É melhor você sorrir e provar pra mim mesmo que a minha febre te cura. E tua loucura me anseia. E no calor do aconchego eu encontro recreio pra brincar de amor. Se você quiser, se você pedir pra não parar de te amar, pra nunca mais partir. Eu prometo a você, milhares de "sim", pra dizer que essa história, a nossa história. Essa não vai ter mais fim.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

1989.

Todo o dia a gente inventa Um jeito novo de sentir saudade. Todo a hora a gente pensa em morrer de amor. E não dá tempo pra entender, que ser metade é não ser nada comparado ao que inteiro for. Nestas horas meu amor, eu sinto pressa. De nascer e renascer toda manhã. Só pra ficar versando amor ao pé do ouvido. Só pra ouvir o teu sorriso respirar. Eu confesso. Eu não sou perfeito. Mas protesto e defendo o meu direito. De te fazer sorrir. E te fazer sonhar. Até dizer que sim, chega de saudade! Letra & Música: Leeh

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Amoras.


Ah, desse jeito vai virar tragédia
Do tipo que passa na TV
Mas acaba quando chega as 22h.

Ah, um romance a se perder
Em mil olhares por distante
Em instantes de querer.

E se por acaso eu mergulhar na tua piscina
Me empresta um copo que é pra não me afogar
Veja bem, o que eu sinto é mais calmo
E arde fogo a temperar.

Chama logo e capture-me depressa
que eu esqueço de por hora a despertar
E inverto o avesso de nós dois pra fazer sentido
Nos teus olhos sussurrar.

E traduzindo teus segredos de manhã
Verso a angústia de não conseguir achar
O que me faça entender agora
O que me faz te amar.

By Leeh

quarta-feira, 21 de março de 2012

Californiana.


Sede, cede, jogue
Me tire pra dançar
Mexa seu corpo
Respire um segundo só pra me fazer cansar
Me esnobe, me evite, afaste-se
Me empurre ao pé do ouvido
Queime, me arda, me faça algum sentido
Fale bobagens pra me provocar

Gosto do desamor quando você está
Porque eu posso virar o jogo a meu favor
Eu quero experimentar
Te desarmar em outras línguas
Venha, eu tenho pressa
O jogo começou.

By: Isabella Maciel & Leeh

quinta-feira, 1 de março de 2012

Day After.


Quando você vai confessar
Que na hora da dor você some?

E na desculpa por não estar
Você mata aquilo que aquilo que você consome

Suas mentiras em atitudes suspeitas.
E o que você ganhou?

E agora seja sincera
Pra quem você grita quando está sozinha?

E quem você abraça forte
Quando o sol brilha sorrindo o teu dia?

Eu não vou mais me crucificar.
Pra você ter o seu perdão.

Letra & Música: Leeh

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Moça.


O amor
Que eu tinha
Por ela
Se perdeu.
Vem cá
Me diga
Onde ele se escondeu?

E eu que já não sei o que é distante.
E eu que só sei ver tudo em par.
O amor em suas variantes
Só se perder se for pra achar.

Lá lá ia lá
Lá lá ia ô

E eu já me acostumei com o jeito dela
O riso leve e doce a lhe enfeitar
A face rubra e os olhos cor de amêndoa
Colhendo o por do sol pela janela.

Agora o riso se partiu
E a vida tropeçou em algum lugar
Pra onde foi o amor? Ninguém viu.
E até o sol pergunta onde ela está.

Letra & Música: Alexandre Leeh.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Carnaval.


Olha
Teu jeitinho me prendeu
Bem juntinho com o meu
E vai me amando devagar

Olha
Roubo beijos de manhã
Beijos gosto de hortelã
E o teu aroma pelo ar

Olha
Teu encanto me sorriu
Morena moça flor de anil
Menina que me faz sonhar

Olha
Onde fores quero estar
Meu realejo vai cantar
Até a noite aplaudir

E se você quiser sorrir
Eu deixo mais um pouco de luar
E se você quiser sonhar
Eu abro um guarda chuva
E vou até as estrelas e do céu vou te velar

Letra & Música: Leeh

Nove.


Meus pés estão cansados.
Meus olhos tocam o chão.
O medo insiste em conviver comigo
E a vida vai ficando longe de nós dois.

Teus olhos apressados.
Teu rosto em contramão.
O tempo insiste em se perder contigo
E a vida vai ficando longe de nós dois

E se eu voltasse um pouco mais
E percebesse um pouco mais
Faria diferença estar aqui?

E se você quisesse um pouco mais
E me deixasse um pouco mais
Sem me deixar partir...

Quem sabe a gente encontre um abrigo o silêncio de um abraço
E deixe a vida assim mais perto de nós dois.

Letra & Música: Leeh

Mais.


Eu com você.
É tanto.
Tão pouco.
É tudo.

Eu com você.
Tão claro.
E o escuro.
É brando.

E o que mais me surpreende
É que a gente vai crescendo
E se tornando um pouco mais

E o que mais a gente sente
É que tudo de nós dois
Que for muito vai ser muito mais

E se a gente de repente perde a calma num segundo
Um segundo dura um pouco mais

Pra perder o tempo exato e a medida de si mesmo
Melhor deixar o que ficou pra trás

Letra & Música: Leeh

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Amantes.


Tua força bruta me envolve.
Me remove do tédio incessante e do acaso sóbrio
Me embriagas com risos soltos e uma dança nova.
Não nego, me entrego.
Sou escravo destes olhos.
Sou errante nestas curvas, pelo, pele, tudo...
A buscar perdido teu aroma indecifrável
Sôfrego, trôpego, embasbacado
Romântico até.
No calor do fogo, da fúria
Eu temo a sorte.
Que te fez meu norte, meu pólo distante.
E ao mesmo tempo e em cada instante
Tão enraizado, tão meu
Tão seu
Tão nosso.
Amantes.

By Leeh.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nós.


Cedo ou tarde
Teu rosto me invade
E os teus olhos me levam pro chão

Cedo ou tarde
Teu gosto me invade
Sentidos em ebulição

E é só desenhar teu nome
E é só tirar os pés do chão

Pra saudade vir correndo
E a vontade me levar

Pro teu cheiro, boca, pele, mansidão
Loucura, minha paz...

Letra & Música: Alexandre Leeh

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Desdizer.


Ando cansado de rimas.
Quero as frases imperfeitas, desorientadas
Quero a rebeldia poética.
Uma guerra declarada ao certo, o correto e nem um pouco duvidoso.
Desconfio de tudo que anda na linha
Prefiro aqueles que caem.
Estes sabem o valor do chão sujo adornando o rosto.
Afinal, ter sorte é encarar a morte e dizer bom dia.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Enfim.


Finalmente!
Sinceramente, achei que ia ficar te esperando por décadas
Achei até que o nosso encontro ia ser lá bem velhinhos
Bebendo vinho ou uma xícara de chá
Escutando alguma coisa meio anos 90
Com certa melancolia
E rindo de coisas que ainda nos fizessem sentido.
Mas veja só
Você chegou agora.
Então que seja assim.
Quem sabe o amor enfim vigora?
Se você acordar a tempo e os nossos cruzarem agora
Nosso brinde será presente
De tantos outros rumo a fora.

By Alexandre Leeh

Básico.


Adoro ver você dormir
Gosto da tua aceleração
Das tuas frases indignadas
Dos versos sem respiração

Adoro ver você sorrir
E esse olhar de exclamação
Quando reclama por quase nada
Ou quando chora por atenção

E eu não sei se você percebeu
E eu acho isso tudo engraçado
Dizem que o amor ataca a gente assim
E a gente acha que está tudo errado

Quem sabe o que o mundo vai dizer?
Quem sabe a gente vire uma canção?
Você pode até desafinar
Que eu te acompanho com o violão

Um, dois, três, quatro, cinco, seis
Agora a gente inventa um refrão
Você ri do verso que eu tentei
Do nosso amor às vezes sem noção

Eu tento sete, oito, nove, dez
Quem sabe um outro truque pra acabar
Você diz "te amo pra sempre"
E eu acho perfeito para terminar.

Letra & Música: Alexandre Leeh

Somos.


Existe dentro do meu silêncio
Uma vontade quase insuportável
De dizer que te encontrei afinal
Mas você não me reconheceu.
E eu tenho tanta certeza
Que isso me estremece
me tira o chão e o foco
Me põe em pleno desespero mental
Mas você não me reconheceu.
Eu vi algo que não via
Senti algo que não sentia
Percebi nos teus traços e nos teus gestos
Fórmulas exatas que eu sempre mantive em segredo.
Mas você não me reconheceu.
Da tua dor eu conheço.
Reconheço até mesmo tuas palavras
Teus sentimentos ainda tão recentes
Tão latentes, tão marcados na pele
Eu consigo te ler além das linhas, dos verbos e palavras mordazes.
Eu consigo te ver.
Mas você ainda não me reconheceu.

By Alexandre Leeh.

domingo, 17 de julho de 2011

Nada e Tudo.


Minha intensidade sempre foi unilateral
Do tipo: "Se entregue e se ferre"
Escrevi histórias, versos, canções.
Tudo muito bonito, lindo e maravilhoso.
Mas jamais foi recíproco.
Jamais senti a entrega do outro lado do olhar.
Nunca senti o arrepio da palavra ou o desabafo do sentimento.
Enfim, a intensidade do querer.
Talvez dois mundos tão parecidos
Virasse um terremoto de imprevisíveis proporções.
Então fica esse equilíbrio entre a calma e a tempestade
A entrega total e a cautela
A exaltação e o comedimento
O amor que devora e o que alimenta
A paz e a guerra.
Prefiro os dois morrendo em batalha.
E acho essa coisa de equilibrio uma merda.

By Alexandre Leeh